data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Divulgação
O governador Eduardo Leite (PSDB) divulgou na tarde desta segunda-feira, na tradicional live, o mapa em definitivo das bandeiras do modelo de Distanciamento Controlado. Das 21 regiões, 14 ficaram classificadas na bandeira vermelha, que indica alto risco de transmissão do coronavírus. A Região de Santa Maria e outras seis estão em bandeira laranja - risco médio de transmissão da doença.
Entre as regiões em vermelho estão a de Uruguaiana e Cruz Alta, que antes estavam na laranja. De acordo com o governador, Cruz Alta entrou com recurso para reclassificação, mas teve indeferimento. A justificativa, conforme o governo, é de que apesar da região ter tido uma pequena redução de hospitalizações e um número ainda baixo de óbitos, o grande fator que impactou na alteração foi a redução do número de leitos livres de uma semana para outra.
Já em Uruguaiana, houve um aumento de casos ativos em relação aos recuperados e crescimento de óbitos de dois para cinco em uma semana, além do aumento do número de internados em leitos de UTI na macrorregião Centro-Oeste (que também inclui a região Santa Maria). A região não entrou com recurso.
As regiões em vermelho: Uruguaiana, Guaíba, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, que antes estavam na laranja, e Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Pelotas, que já estavam em vermelha.
As regiões em laranja: Santa Maria, Bagé, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Caxias do Sul e Erechim.
Desde o início da estratégia do Distanciamento Controlado, em 11 de maio, esta rodada é a que apresenta o maior número de regiões em bandeira vermelha.
MUNICÍPIOS
As cidades que fazem parte da região de Uruguaiana são Alegrete
, Barra do Quaraí, Itaqui, Maçambara, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel e Uruguaiana.
Cinco destes municípios podem adotar a Regra 0-0, quando o local não tem registro nem de óbitos nem de hospitalizações em decorrência da Covid-19 nos últimos 14 dias. Em vez de cumprirem as regras mais rígidas da bandeira vermelha, podem adotar as regras da bandeira laranja: Barra do Quaraí, Maçambara, Manoel Viana, Quaraí e Santa Margarida do Sul.
Em Cruz Alta, as cidades que fazem parte da região são Boa Vista do Cadeado , Boa Vista do Incra, Colorado, Cruz Alta, Fortaleza dos Valos, Ibirubá, Jacuizinho, Quinze de Novembro, Saldanha Marinho, Salto do Jacuí, Santa Bárbara do Sul, Selbach e Tupanciretã.
Podem fazer parte da Regra 0-0 sete municípios: Boa Vista do Cadeado, Boa Vista do Incra, Colorado, Jacuizinho, Saldanha Marinho, Salto do Jacuí e Tupanciretã.
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COGESTÃO
A partir desta semana passa a valer o modelo de cogestão, em que as regiões podem criar protocolos próprios menos restritivos a bandeira que foram classificados. Para isso, cada região precisa criar um comitê científico e justificar com base nos dados a decisão. É preciso encaminhar o protocolo para aprovação do governo 48 horas antes dele entrar em funcionamento.
Nesta rodada, quatro regiões classificadas em bandeira vermelha vão adotar a cogestão, com protocolos menores do que a vermelha mas não iguais ou inferiores a laranja: Canoas, Taquara, Novo Hamburgo e Pelotas. Ainda está pendente a aprovação do protocolo de Passo Fundo.
As demais regiões em vermelho que quiserem adotar a cogestão podem encaminhar os protocolos ao governo, mas precisam cumprir todas as medidas solicitadas.
ALTERAÇÃO DE PROTOCOLO
O governo também anunciou alteração em protocolos do Distanciamento Controlado. Nas bandeiras amarelas e laranjas, fica permitido competições esportivas e treinos de atletas e equipes exclusivamente profissionais, sem a presença do público, mediante aprovação do município.
Já na bandeira vermelha, o teto de ocupação em missas e serviços religiosos pode ser de no máximo 30 pessoas ou no máximo 10% da capacidade de público.
Na bandeira preta, que representa risco altíssimo e que até agora não foi utilizada em nenhuma região, foi ampliado o teto de operação para a indústria, nos setores de derivados do petróleo, químicos e borracha e plástico.